Residual cloreto potassio solo produtiviadade

 

Qual o efeito residual do cloreto de potássio na produtividade e solo?



Olá pessoal!


Antes de responder a pergunta do título, devemos lembrar as formas que o potássio está no solo.

Nós sabemos que as formas que o potássio se encontra no solo são de diversas.

Como exemplo, temos o potássio na solução do solo, o potássio trocável, o potássio não trocável e o potássio estrutural.

Estas formas que o potássio está presente no solo se interagem, e não são formas estáticas. 


Vou destacar duas formas de potássio que interagem diretamente com o potássio da solução do solo. Na solução do solo onde a planta absorve. 

No caso, o potássio não trocável e o potássio de resíduos vegetais.

Sabendo disso, quando adicionamos adubo no solo, uma parte desse adubo vai para a solução do solo e fica prontamente disponível para a planta, e outra parte fica no solo por meio do efeito residual da adubação.


Fatores que influenciam no residual do adubo



Alguns fatores contribuem para um maior ou menor efeito residual da adubação no solo.

Temos que levar em consideração: o tipo de solo, a capacidade de adsorção, a extração dos nutrientes pelas culturas e as  condições climáticas.

Cada fator deste exposto acima, irá atuar de forma específica no efeito residual do adubo.

Considerando o efeito residual da adubação, é muito comum fazer uma adubação na cultura anterior, e na cultura de sucessão reduzir a quantidade de adubação. 

Dependendo do teor do nutriente no solo, não aplica adubo na cultura de sucessão.

É claro, isto devidamente planejado.


Ao analisar o efeito residual das doses de potássio na soja, e em um Latossolo com 56% de argila, classificado sua textura argilosa.

Em que os tratamentos com as doses de potássio aplicados foram  0, 40, 80, 120, 160 e 200 kg/ha de K2O.

Foi observado que doses inferiores a 80 kg/ha de K2O no cultivo da soja reduziu o teor de potássio no solo, mas conseguiu garantir 90% da produtividade máxima da soja.

A aplicação de 120 kg/ha de K2O foi satisfatória para não levar o solo a exaustão e manter as formas não trocáveis de potássio no solo (FIRMANO, 2017).


Qual a lição que podemos obter desta pesquisa em relação ao residual de adubo?



Que a dose recomendada conseguiu atender a necessidade da planta, ou seja, a produtividade.


Agora, quando fazemos a relação entre a produtividade e a fertilidade do solo, o resultado foi o empobrecimento do solo com potássio.


Portanto, no futuro será necessário acrescentar mais potássio no sistema, para que o solo esteja fértil e não ocorra a diminuição da produtividade da lavoura.


Nesse momento, entra nós consultores com o nosso planejamento.


Outro estudo, avaliou a adubação potássica residual no cultivo de Brachiaria ruziziensis, em um  Latossolo de textura média, com 21% de argila.

Os tratamento eram compostos no fornecimento de 0, 150 e 300 mg dm-3 de K.

Após cinco cortes da Brachiaria, constatou que o fornecimento de potássio às plantas dependeu mais do fertilizante recém-adicionado do que do efeito residual de adubações anteriores para a produção de matéria seca.

No tratamento que não recebeu potássio, a partir do terceiro corte, reduziu a produção de matéria seca das plantas de B. ruziziensis, indicando que o efeito residual da adubação potássica foi capaz de suprir a necessidade do nutriente por dois cortes.

Destaca, a  aplicação 150 e 300 mg dm-3 de K, não foi suficiente para suprir o nutriente às plantas e manter constantes os teores do nutriente no solo.

O resultado foi a redução de teores de potássio no solo, assim empobrecendo a fertilidade do solo (ROSOLEM et al., 2012).


Do mesmo modo, que na pesquisa de (FIRMANO, 2017), a pesquisa de (ROSOLEM et al., 2012), mostrou que as doses de manutenção recomendadas conseguem obter a produtividade da cultura, mas não consegue manter o solo fértil.

Sabendo disso, eu já escrevi alguns artigos sobre o manejo eficiente do potássio. Entre os artigos escritos temos.


Bom pessoal, diante dessas informações. Fica a pergunta.

Você profissional, consultor das ciências agrárias. Nas propriedades rurais que vocês prestam consultoria. 


Tem realizado o manejo residual da adubação potássica, para obter boa produtividade e ao mesmo tempo um solo fértil?



Deixe sua resposta nos comentários.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem

Formulário de contato