O que fazer para realizar o manejo eficiente do cloreto de potássio?
Olá pessoal!
Quando falamos em manejo eficiente da adubação potássica, você deve levar em consideração algumas variáveis, a saber.
Como a quantidade de adubação, a fonte do adubo e o modo de aplicação. Vamos explicar melhor cada uma dessas variáveis.
Quantidade de adubação de potássio
A quantidade de adubação a ser aplicado na cultura é importante, pois dependendo da quantidade será recomendado aplicar de forma parcelada, já que o potássio é um elemento móvel no solo.
Para evitar a lixiviação, devemos estar com os teores de cálcio e magnésio em dia.
Uma forma de manter os teores de cálcio e magnésio em dia, é por meio da calagem.
Veja mais neste artigo O que fazer para diminuir a lixiviação e aumentar disponibilidade do potássio no solo? Aplicar calcário
Veja mais neste artigo O que fazer para diminuir a lixiviação e aumentar disponibilidade do potássio no solo? Aplicar calcário
Fonte do adubo potássico
A fonte do adubo utilizada, também é outra variável a ser considerada.
Entre as fontes de adubos potássicos mais utilizadas temos o nitrato de potássio na aplicação foliar e em culturas hidropônicas com alta solubilidade em água, o sulfato de potássio muito utilizado em fertirrigação ou em hidroponia é menos solúvel em água.
E em culturas de maior valor agregado ou com alta sensibilidade ao Cloreto presente no cloreto de potássio.
E o cloreto de potássio sendo a fonte mais utilizada, por ser mais barato o quilo unitário do potássio em alta solubilidade em água (SILVA & BORGES, 2011).
Modo de aplicação da adubação potássica
O modo de aplicação da adubação potássica, ou seja, se a aplicação será de forma localizada ou a lanço.
Isso vai depender do tipo de cultura manejada e da textura do solo que estamos trabalhando, solo arenoso ou argiloso.
Um estudo analisou a eficiência do modo de aplicação do potássio na sucessão de culturas soja-milheto-algodoeiro, cultivadas em sistema plantio direto.
No caso, o solo foi classificado como Latossolo com 56% de teor de argila, ou seja, um solo classificado como argiloso.
E o resultado foi que não houve diferença na produtividade da soja, em razão do modo de adubação do potássio.
Já para o algodão houve diferença na produtividade em virtude do modo de aplicação.
A maior produtividade obtida no algodão foi para as adubações feitas com uma cobertura, depois da adubação inicial em pré-semeadura.
No artigo acima, quero destacar que mesmo em solo argiloso no caso com 56% de teor de argila, temos também que analisar o tipo de cultura que está sendo manejada (BERNARDI el al., 2009).
Este outro estudo, analisou o modo de aplicação do potássio na cultura da cana de açúcar em um Latossolo com 28% de argila, ou seja, de textura média.
E o resultado foi que não houve diferença significativa entre a aplicação única ou parcelada do fertilizante potássico na produtividade da cana (OTTO et al., 2010).
Por outro lado, uma pesquisa em que analisou o modo de aplicação da adubação potássica em um Latossolo de textura arenosa com a cultura da soja.
Assim, a aplicação parcelada a lanço aumentou o teor de potássio no solo e o número de vagens e semente por planta (LANA et al., 2002).
Quero destacar, a respeito da textura do solo, já escrevi um artigo com o título Qual a influência da textura do solo na lixiviação do potássio?
E outro artigo que vai de encontro com o manejo eficiente da adubação potássica é esse O que fazer para aumentar a capacidade de troca catiônica de um solo (CTC) a Ph 7, por meio do manejo do solo?
Bom pessoal, diante destas informações. Fica a pergunta.
Você profissional, consultor das ciências agrárias. Nas propriedades rurais que vocês prestam consultoria.
Tem se atentado para o manejo eficiente da adubação potássica nas culturas agrícolas?
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